Um século mais tarde as Reduções do sul do
Brasil, fundadas por Jesuítas espanhóis, conheceriam um florescimento cultural
vigoroso e exuberante, onde funcionaram verdadeiros conservatórios
musicais, e relatos de época atestam a fascinação do índio pela música da
Europa
e sua competente participação tanto na construção de instrumentos como na
prática instrumental e vocal. Os padrões de estilo e interpretação eram
naturalmente todos da cultura da Europa, e o objetivo desta musicalização do gentio era acima de
tudo catequético, com escassa ou
nula contribuição criativa original de sua parte. Com o passar dos anos os
índios remanescentes dos massacres e epidemias foram se retirando para regiões
mais remotas do Brasil, fugindo do contato com o branco, e sua participação na
vida musical nacional foi decrescendo até quase desaparecer por completo.
O mesmo caso de dominação cultural ocorreu no caso do negro, cuja cultura foi tão decisiva para a formação da música brasileira atual, especialmente a popular. Mesmo com a vinda de maciços contingentes de escravos da África a partir do século XVI, sua raça era considerada inferior e desprezível demais para ser levada a sério pela cultura oficial. Mas seu destino seria diferente do do índio. Logo sua musicalidade foi notada pelo colonizador, e sendo uma etnia mais prontamente integrável à cultura dominante do que os arredios índios, grande número de negros e mulatos passaram a ser educados musicalmente - dentro dos padrões portugueses, naturalmente - formando orquestras.
O fato é que de lá para cá, a música do Brasil passou por transformações decisivas para os ritmos musicais. Hoje, o Brasil tem uma mistura de ritmos que registra a cultura do povo brasileiro nas mais varias formas, do popular ao erudito.
O mesmo caso de dominação cultural ocorreu no caso do negro, cuja cultura foi tão decisiva para a formação da música brasileira atual, especialmente a popular. Mesmo com a vinda de maciços contingentes de escravos da África a partir do século XVI, sua raça era considerada inferior e desprezível demais para ser levada a sério pela cultura oficial. Mas seu destino seria diferente do do índio. Logo sua musicalidade foi notada pelo colonizador, e sendo uma etnia mais prontamente integrável à cultura dominante do que os arredios índios, grande número de negros e mulatos passaram a ser educados musicalmente - dentro dos padrões portugueses, naturalmente - formando orquestras.
O fato é que de lá para cá, a música do Brasil passou por transformações decisivas para os ritmos musicais. Hoje, o Brasil tem uma mistura de ritmos que registra a cultura do povo brasileiro nas mais varias formas, do popular ao erudito.
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